Os nomes, todos os nomes, reaparecem, lentos,
Alguns quase isolados por letras esquecidas,
Outros com rostos vagos, apenas pensamentos
Que se vão apagando, como se apagam vidas.
Mas há sempre um olhar, palavras, um sorriso,
Escondidos na alma, guardados em segredo,
Que alimentaram sonhos, ergueram paraísos,
Quando ninguém ainda tinha aprendido medo.
E há sempre a memória - esse diário aberto,
Esse livro já lido - que nos falha e regressa,
Como miragem dócil, tão distante e tão perto,
Que nos deixa sonhar... viver sem tanta pressa.
2010-06-18
Poema de José Valduar
De José Valduar (Zé Duarte, Nova Iorque), a propósito do nosso encontro.
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Espectacular ..., não há dúvida que o Zé é um ARTISTA.
ResponderEliminarJá tinha agradecido ao Zé, pela parte que me toca.
ResponderEliminarVale a pena dizer-lhe agora que as declamadoras convidadas temeram ser traídas pela emoção da leitura e que, mesmo lido sem jeito por mim, o poema teve o mais prolongado e sentido aplauso do encontro.
ZF
Ó "faixavori", apesar da euforia do momento, eu quase jurava que não vi qualquer portátil na mesa das entradas. Nem portátil, nem tecladelas e muito menos deles. Impõe-se a pergunta, onde estavam os meninos às 15:43 e 16:18 para deixarem estes comentários, hein?!
ResponderEliminarAi as coisas que se descobrem, caraças! Declamadoras?! Onde, onde?! A leitura pode ser muito traiçoeira, ai se pode, wó, wó, wó.....
Glória, parece que continua haver muitos ARTISTAS, loooooooooool.
Hermínia
(Quer dizer, logo eu que nunca estive virada para as contas, pelos cálculos este comentário sairá na edição das 17h e picos. Quer dizer, ou isto é coisa do jet lag, ou ando com os (para)fusos horários trocados, o certo é que é 1h da matina do dia 20. Mas percebe-se, estes momentos fazem mesmo o tempo andar para trás, o tempo, o tal que não se deixa armazenar.....)
Olá Zé Duarte
ResponderEliminarSempre foste um sobredotado!
Lindo poema.
Um Abraço
J.
Parece que os (para)fusos horários trocados, estão mesmo trocados...
ResponderEliminarO que é verdade, é que a essa hora eu também estava lá e ouvi o Zé "declamar" o poema que também me recusei a ler, com medo de me emocionar.
Admiro muito o talento do Zé...
Mas nunca abandonaria um Salão com tantas Esculturas à solta ...
Esculturas? Mas, afinal és escultora, pintora ou designer? Uma artista completa, se calhar... Glória Almada Negreiros da Vinci, pronto!
ResponderEliminarZF
Obrigado pelas palavras amigas. Que saudades tenho de todos... Um abraco grande. Talvez esteja por ai no proximo encontro.
ResponderEliminarZe Duarte