O livro "António Champalimaud, construtor de impérios" de Isabel Canha e Filipe S. Fernandes (o nosso colega Súcia) foi apresentado por Maria Filomena Mónica na FNAC dos Armazéns do Chiado, no dia 11 de maio.
Sinopse:
António Champalimaud foi o maior empreendedor do século XX português, um verdadeiro construtor de impérios. Durante 64 anos, desde os 18 anos até à sua morte, a sua vida foi inteiramente dedicada aos negócios. Herdeiro, multiplicou a pequena fortuna que lhe foi legada pelo pai e pelo tio e, quando perdeu quase tudo, exibiu a sua gesta de Midas, com aquele raro toque dos que bisam reconstruir impérios. Um homem seco, magro, com um olhar vivo e fala sincopada, convicto das suas afirmações, de uma inteligência rara, enérgico, corajoso, provocador, polémico, determinado e apaixonado pelo risco. Ganhou ao longo da vida vários cognomes: o último imperador, o guerreiro, o tycoon, o caçador, o predador, a velha raposa, o capitão da indústria e barão da finança, o lobo solitário, o mais rico de Portugal. Isabel Canha e Filipe S. Fernandes trazem-nos a biografia completa de António Champalimaud, onde traçam uma história onde não faltam ingredientes. Desde um divórcio olhado de soslaio num país conservador, ao exílio no México, durante cinco anos, fugindo a um mandado de captura no âmbito do processo Sommer, o confisco de todos os seus bens, o refúgio no Brasil, a morte dramática de dois dos seus filhos, a reconstrução da fortuna quando regressou aos negócios em Portugal, em 1992, guerras judiciais várias e a venda do grupo aos espanhóis do Santander. Odiado por uns, admirado por outros, António Champalimaud tinha um carisma difícil de descrever. Disse um dia: «Sou eu. Não me vergo a ninguém.»
2011-05-05
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ResponderEliminarSilvino
« Apresentação sistemática e detalhada, de valor histórico.
ResponderEliminarContribui para entendermos a dialéctica do Champalimaud.
O mistério é desvendado mas não nos impede de inventar e questionar. Permite-nos continuar a falar mal dele.
A História de Portugal também passou por ele e é essa, a lição que nos lega através da Fundação. »
Vitor Freire